Águas de março fechando o verão
meu olhar verde amarelo
segue insistindo em não amadurecer
e amando sem praticamnete
ter motivo ou razão
Angústia que vem
Pelo verão que se vai
quieto e cheio de bossa
como um barquinho a navegar
E que passa como menina a caminho do mar
O outono tropical
da cidade maravilhosa
de encantos e contrastes mil
demora a dar o ar da graça
Falta a geral âmbar
da grande luz do universo
para iluminar as ideias
As emoções mudam
E assim sem mais nem menos
me reencontro com a minha estação
tento sintonizar o mundo
na canção de minha'lma
Os mergulhos espaçados
no mar
e no nada sei
Ó pátria amada Brasil
De Batucadas descompassadas
Onde até o certo vira incerto
se pudesse pular esta angústia de fim de verão
já teria saltado
e sem medo
de peito aberto
abismo
abaixo ou acima
mas se existe uma certeza nesta
vida
e pode ter certeza que esta habita
na ausência
no fim
na morte
e nas estações
que vão e vem
que nascem flosrescem e morrem
o que me resta se não saltar
o que me resta se não mergulhar
nada sei
apenas
que dentro de cada abismo há outro abismo
e que dentro de cada mundo há um infinito de mundos
e lá vou eu
por que hoje
já é outono
e se tenho que mergulhar no nada sei
que seja na minha estação...
segue insistindo em não amadurecer
e amando sem praticamnete
ter motivo ou razão
Angústia que vem
Pelo verão que se vai
quieto e cheio de bossa
como um barquinho a navegar
E que passa como menina a caminho do mar
O outono tropical
da cidade maravilhosa
de encantos e contrastes mil
demora a dar o ar da graça
Falta a geral âmbar
da grande luz do universo
para iluminar as ideias
As emoções mudam
E assim sem mais nem menos
me reencontro com a minha estação
tento sintonizar o mundo
na canção de minha'lma
Os mergulhos espaçados
no mar
e no nada sei
Ó pátria amada Brasil
De Batucadas descompassadas
Onde até o certo vira incerto
se pudesse pular esta angústia de fim de verão
já teria saltado
e sem medo
de peito aberto
abismo
abaixo ou acima
mas se existe uma certeza nesta
vida
e pode ter certeza que esta habita
na ausência
no fim
na morte
e nas estações
que vão e vem
que nascem flosrescem e morrem
o que me resta se não saltar
o que me resta se não mergulhar
nada sei
apenas
que dentro de cada abismo há outro abismo
e que dentro de cada mundo há um infinito de mundos
e lá vou eu
por que hoje
já é outono
e se tenho que mergulhar no nada sei
que seja na minha estação...