sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Louco Mergulho GENIALmente RELATIVO


Tem dias que parece que não tenho o que fazer, embora tenha muito por fazer, me perco nas minhas divagações. Quem me lê talvez consiga pelo menos um pouco entender-me, ou ao contrário, quanto mais me lê mais perde-se e confunde-se com as relações que faço...
É justamente este o fato...
Este é o fascinante do ‘mergulho no nada sei’ ...
A infinidade de relações,
de possibilidades...

Resumindo:
o relativo...

Estava tentando definir para mim mesma, o que significa ser relativo...
Ou relativa...
E não consegui, não sabia como explicar a relação do relativo (redundante) com o conceito que este parece encerrar em si...


Como de costume corri ao oráculo mágico de nosso mundo tecnológico...

“Google meu amigo Google traga diante de meus olhos imagens que me façam compreender o que é relativo?”

E lá estava Einstein...
Como que debochando da minha cara, como se soubesse da minha fraqueza diante do entendimento matemático...

TUDO É RELATIVO!!!

Bem até aí tudo bem, pois como sou da teoria que tudo também pode ser nada...
E o nada, por ser nada, está em tudo...
E então é mais do que óbvio que tudo seja relativo...

Masssssssss e o conceito???

Resolvi observar um pouco mais as imagens relativas e a resposta parecia já estar ao alcance...



Relativo é tudo e nada...



Uma imagem de um pôr de sol...

relativo...
Ah, não aquele sol... (ali citado como rosso tramonto)
aquilo é TUDO!
Mas ali dizia RELATIVO!


Se seguirmos esta via de pensamento até a beleza do Brad Pitt é relativa...
...a celulite é relativa (sempre suspeitei disso!)
Ah! Mas daí não aceitar a relativa realidade

(também redundante e relativa)

de uma força maior como a da beleza do sol...

como a da força de Deus...sei lá!



Mas se tudo é relativo,

Deus também é relativo!!!


Isso até tem lógica, a idéia que tenho de Deus é diferente da de muita gente, logo: relativa.



Acho que já estou entrando num caso um tanto quanto delicado e toda delicadeza é relativa, pois encerra em si um oceano de força que pode beirar ao brutal...

Desisti da busca de imagens relativas que fazia para fertilizar meu imaginário para encontrar o conceito de relativo que almejava...

Ora se tudo é relativo meu imaginário também é! As belas imagens também o são, e os sonhos e as pessoas...
Minha família é relativa...

Até aí nada de surpreendente!

Pelo menos para mim...

Não...

Sim...

É claro que minha família é relativa...
Uma grande loucura relativamente inexplicável,
(não se magoem com isso meus amores, pensem no lado bom...nossa loucura é relativa...) é tão virtual e impalpável...Para ser sincera extremamente virtual, mas isto também pode ser loucura da minha cabeça...Família presente ou ausente...virtual, não importa pois de qualquer maneira não se safa de ser...RELATIVA!

Comecei a ficar zonza com a ‘filosofia relativa’ fazendo efeito em minhas idéias... (eu sempre tenho que falar isto de idéias... mas que fique bem claro que este chavão recorrente também é algo relativo). Queria saber o que meu pai me diria disto, mas poxa, não vou gastar com interurbano às 11 horas da noite de um sábado chuvoso para pedir que meu pai me dê aula de física quântica via celular...

"Google...
Me explique você querido !
"



E não é que acabei por descobrir que a relatividade pode ser

geral...
Ou restrita,

especial...


Ah! Me interessei...

Relativo

Especial

Restrito

(doce ilusão...resta o consolo que a doce ilusão também é relativa)

Genial...



Genial? EU!?
Ora, ora...não exagera...
Gênio era o Einstein e nem ele soube se fazer entender, e embora tenha explicado “o relativo da questão” há quem dele duvide até hoje...


EU?

Não, eu não vou ser atrevida a este ponto de querer aqui fazer o que o gênio não fez! Não que eu não seja genial! E se alguém disser o contrário afirmo em alto e bom som, impostação cênica para teatro lotado:


“A genialidade é relativa!!!”


Não é que encontrei até uma breve história da teoria da relatividade...
Loucura... Até Galileu um dia se pôs a divagar sobre as coisas relativas da vida...


Segundo ele:


‘Dois referenciais diferentes oferecem visões perfeitamente plausíveis, ainda que diferentes, de um mesmo efeito...’

Resumindo entendi (lembrando que meu entendimento quanto a questão em pauta pode ser relativa) que é a máxima de Newton que estudamos em física:


‘depende do referencial’


É um pouco como as minhas reflexões de primavera...
Se o referencial for Einstein ou Fernando Pessoa quem serei eu para me sentir genial? Sou um pouco genial...estou na busca da minha genialidade!
Mas sei que haverá quem ache minhas idéias extremamente geniais, mesmo sem eu achar...E tudo pode ruir a qualquer momento...


Depois de matutar tudo isto, leio que o mesmo Galileu disse algo que acaba por desmontar a minha tese:


'não existe sistema de referência absoluto’


Logo os meus referenciais podem servir de parâmetro mas não são absolutos...assim como não é absoluta nenhuma certeza que qualquer de um de nós possamos ter ...
E mesmo diante de tanta genialidade Galileu e Newton não sabiam que a luz possuia velocidade... Isso significa que para eles a velocidade da luz era como nescafé ou nescau: instântanea...

Aí até dá para sentir-se um pouco gênio...

Como não perceber que a luz tem velocidade?


Velocidade...



Cidade...



Idade...


Viagem...



Luz...



Viajar na velocidade da luz...



Vou revelar aqui que volta e meia me ponho a viajar na velocidade da luz...


viagem relativa, é claro...
mas viagem é viagem...



Me perco e vou,

e volto,

e sei,

e não sei...

na velocidade da luz que há em mim e que há fora de mim,
e que está em tudo,
e que é basicamente nada...


e depois de perder-me
(mesmo sabendo que ‘perder-se’ é aceitável, e algo extremamente relativo).


Espaço
Tempo...
Universos paralelos...
eu aqui
eu ali
eu lá
eu acolá
eu assim
eu assada...
eu e meus diversos universos paralelos...

Acho mesmo que ‘A teoria da relatividade’ é um grande teatro...
Eu atriz de um monte de coisas, de seres, de universos particulares, paralelos, de cada mundo que teatralmente vivo...


Caramba esta teoria é quase o umbigo do mundo...
é quase exceção ao vez de regra...
e mesmo sendo regra pode ser exceção ...pois é relativa...


Restrita ou especial..


“...a física do movimento na ausência de campos gravitacionais...”


Cá entre nós, isso é uma delícia, por isto que a tal teoria também é especial...
Sem campo gravitacional é quase como a minha cabeça em alguns momentos...


vai longe...


vai...vaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...
Como os sonhos que tenho que me teletransportam numa velocidade inexplicável...
Espaço e tempo ...


E minha cabeça se perde nas infinitas explicações que passam a gravitar em meus pensamentos...


Gosto da genialidade de Newton quando ele fala a respeito da:


capacidade que um corpo tem de atrair outro, identificando um referencial acelerado a uma força gravitacional, esses conceitos se confundem, e as massas se tornam a mesma entidade...’


Isso é TUDO...


A mesma entidade,
isso é praticamente uma descrição do que se pode alcançar com o sexo tântrico...


E não exclui o fato de que no fundo somos todos a mesma coisa...

Descobri que amo a geometria do espaço tempo, mesmo sem entendê-la direito ...
( e acho que é por isso que a amo tanto...
referencial acelerado...
força gravitacional...
Ora para que tanto entendimento?
Deixa que as massas façam a sua parte e tornem-se a mesma entidade...).


E a teoria também diz que estamos sempre em movimento...mesmo parados! Estamos sempre nos movimentando no espaço...


É o tempo ali, fazendo a gente andar...


Mas nesta teoria umas das coisas que mais acho graça é da geodésica...
Não nego que ela é interessante,
relativamente interessante:


‘é o caminho mais curto entre dois pontos...’

Eu com meu campo gravitacional surreal, percorro as geodésicas sem fim para que minhas palavras cheguem aos que amo. E assim de forma relativamente virtual chego a conclusão que até a família não está tão distante e que os que não tenho relativamente aqui perto de mim, sejam eles da família ou não...são próximos sim!
Neste instante jogo meus pensamentos ao ar para que nenhuma força gravitacional emperre o movimento deles...
E que minha
filosofia geométrica relativa de espaço tempo loucura e sentimento
possa alçar vôo,
sem peias,
vôo altaneiro na velocidade da luz.


Tocar o pensamento e o coração de quem o ler...


Mas sei que isso também é algo relativo...


Assim como Eu ...


Assim como Você...
É tudo e nada...

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