O fim tanto pode ser o final como o ideal
Embarques, desembarques...
Os dois lados da ponte
ou três
ou quatro
sei lá
Infinitos caminhos
Automóveis que vão e vem
viaduto, que une, reúne, desune, sobrepuja
cavalo puxando charrete
águas barrentas
cavalo de aço
passam
e eu passo
também(?)
a sorrir
pensamentos também passam
e longe se vão
lugares
momentos
coisas
pessoas
"para onde vou!?"
"no que sempre sou."
e "no que a cada instante deixo de ser."
RITMO CALIENTE NAS IDÉIAS
nos devaneios
Algo me conduz
alucinada busca
Encontros sem fim
desencontros também
sedução racional
momentos não são em vão
Entrega sensorial
Instantes se perdem à toa
a vida passa numa boa
mas não acontece
sábio destino
mestre tempo
O certo não se sabe
se vive
se descobre
Sem temer
me jogo
levada
no doce balanço
não a caminho do mar
mas do
alucinada busca
Encontros sem fim
desencontros também
sedução racional
momentos não são em vão
Entrega sensorial
Instantes se perdem à toa
a vida passa numa boa
mas não acontece
sábio destino
mestre tempo
O certo não se sabe
se vive
se descobre
Sem temer
me jogo
levada
no doce balanço
não a caminho do mar
mas do
desvendar
sem condução
me conduzo
com nuca, braço, mão
corpo inteiro
a me segurar
O que me conduz é não me deixar conduzir.
É a certeza da mão heróica a me
a me guiar
a me amparar..
(criação na viagem do Rio à Pelotas em 3/11/2007-passando por POA)
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