domingo, 11 de novembro de 2007

Renascimento

Renascimento de tudo

O fim tanto pode ser o final como o ideal

sintonia, meras sensações: estações da vida!!!

Embarques, desembarques...

Os dois lados da ponte
ou três
ou quatro

sei lá
Infinitos caminhos
Automóveis que vão e vem
viaduto, que une, reúne, desune, sobrepuja
cavalo puxando charrete
águas barrentas
cavalo de aço

passam

e eu passo

também(?)

E o alegre Porto ali tão perto e distante
a sorrir

pensamentos também passam
e longe se vão
lugares
momentos
coisas


pessoas

Me perco nas vagas e restritas possibilidades:

"para onde vou!?"

"no que sempre sou."

e "no que a cada instante deixo de ser."


ENCRUZILHADA

RITMO CALIENTE NAS IDÉIAS
nos devaneios

Algo me conduz

alucinada busca


Encontros sem fim

desencontros também

sedução racional

momentos não são em vão

Entrega sensorial

Instantes se perdem à toa

a vida passa numa boa

mas não acontece

sábio destino

mestre tempo

O certo não se sabe
se vive
se descobre


Sem temer
me jogo
levada
no doce balanço
não a caminho do mar

mas do
desvendar

sem condução

me conduzo

com nuca, braço, mão

corpo inteiro
a me segurar


O que me conduz é não me deixar conduzir.

É a certeza da mão heróica a me

a me guiar

a me amparar..

E então espetacularmente me atiro!!!
Sem pensar
RENASÇO!!!

(criação na viagem do Rio à Pelotas em 3/11/2007-passando por POA)

Nenhum comentário: